Os centenários em Portugal: Falou ou cuspiu?

Viva.Somos mais velhas que a estátua!
No início do mês de Abril passou na televisão um estudo sobre os centenários (pessoas com mais de cem anos) em Portugal.
Redobrei a atenção, pensando logo numa série de questões cuja abordagem seria interessante: Como se distribuem por género? É possível concluir algo sobre a sua distribuição geográfica? Vivem em meios rurais ou urbanos? Existe alguma componente hereditária? Algo sobre os seus hábitos alimentares? Sobre o consumo, ou não, de álcool? Longevidade do respectivo cônjuge? 
São conclusões que qualquer um de nós espera de um estudo destes. Fiquei logo relutante, quanto aos resultados, quando soube que o autor deste estudo tinha sido a Universidade do Minho.
Foi entrevistada uma senhora em nome a Universidade, supostamente uma das autoras do estudo, para apresentar as conclusões do mesmo. Infelizmente só apresentou duas conclusões, um número manifestamente pequeno para as perguntas que gostaria de ver respondidas. Passemos às conclusões apresentadas pela dita senhora:
Conclusão número um: Estas pessoas são muito resistentes
Conclusão número dois: São pessoas com baixo nível de escolaridade.
Como acho que duas conclusões é pouca coisa para um estudo tão prometedor, atrevo-me a sugerir uma terceira:
Conclusão número três: São pessoas com cem ou mais anos.

E pronto! Assim a senhora apresenta três conclusões em vez de duas. Como disse Einstein: “A única coisa que não tem limite é a estupidez humana”.

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