Origem da expressão “Entrar em linha de conta”

São documentos que os contadores iam passando abonadores das verbas registadas nos livros da receita e da despesa e que eram trespassados com uma agulheta à medida que eram verificados. Eram então documentos justificadores de receitas e despesas de um funcionário chamado a prestar contas por gerência de dinheiros públicos. Por uma questão de facilidade de arrumação e conservação eram acomodados como réstia de alhos em estranha mas prática enfiadura de cordel rematado por agulheta. Daí a expressão não entrar em linha de conta ou entrar em linha de conta ser usada nesses tempos antigos para significar que, por ser duvidoso ou por qualquer outra razão, determinado documento devia ser rejeitado e a verba correspondente não ser carregada em receita ou despesa nos livros apresentados, ou aceite em toda a sua validade (Virginia Rau, A Casa dos Contos, Coimbra, 1951, pág VIII).

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